"O Amor é o Melhor Remédio" (Love and other Drugs no original) insere-se na categoria designada por Dramedy ou, dito de outro modo, comunga quer de aspetos de comédia quer de drama.
A este nível o filme não revela grande luta de forças e consegue entreter; o problema surge no que ao argumento e interpretação de Gyllenhaal respeita e que acabam por ser os seus aspetos menos positivos.
Porque inúmeras foram já as vezes que vimos retratada a história do playboy que se apaixona pela personagem com doença [potencialmente] fatal e que o afasta, quer para se proteger, quer, essencialmente, para o proteger.
E porque inúmeras foram também já as vezes que vimos Gyllenhaal a representar o goofy-role limitado a uma ou duas expressões e ao qual falta nitidamente a vertente bi dimensional.
Ora, tudo isto faz com que o filme seja sofrível - sem problema - mas que acabe por não acrescentar nada ao atual panorama cinematográfico em geral e a nós, enquanto espetadores, em especial, sendo por conseguinte, completamente indiferente.
Sem dúvida que a química entre a dupla principal é notável - estando inclusivamente Hathaway muito bem como sucede em regra - mas tal não é bastante para elevar o filme a outro patamar que não o da mediania.
O Amor é o Melhor Remédio (Love and other Drugs) - 11/20 (todos os valores para Hathaway)
Metascore: 55/100 (based on 38 reviews from Metacritic.com)
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