quinta-feira, 31 de março de 2011

The Good Wife vence prémio de excelência 2011

O Peabody - que é atríbuido desde há 70 anos - e pelo qual se destingue a excelência em Televisão (e Rádio)  foi este ano atríbuido a The Good Wife - série da qual tantas vezes já falei aqui no OC.
Não poderia estar mais de acordo - não tivesse eu considerado a referida série como a melhor do ano passado.
Os restantes distinguidos aqui.

O desequilibrio qualitativo de "Perigo à Espreita"

O MELHOR: a fotografia e a realização de Antti Jokinen que, tanto pelos planos que nos dá a ver como pelos artifícios engenhosos e perspetiva que incute chega a ser fascinante e...a Nova Iorque aqui retratada é inquestionavelmente de postal - estivesse tudo a este nível e o filme seria definitivamente muito bom

O PIOR: o argumento, inúmeras vezes visto e pouco engenhoso e que culmina num desfecho ridiculo, incipiente e lamentável. 

VEREDICTO: a desproporção qualitativa dos aspetos atrás referidos resulta num filme desequilibrado, que se vê bem mas que deixa sabor a desilusão pelo que promete.
Seja dado um argumento melhor a este realizador e o resultado poderá ser substancialmente diferente.
The Residente / Perigo à Espreita
IMDB Users: 5.2/10 (3,490 votes) 30 reviews | Critics: 36 reviews
Sinopse: When a young doctor suspects she may not be alone in her new Brooklyn loft, she learns that her landlord has formed a frightening obsession with her.

segunda-feira, 28 de março de 2011

As Manhãs Gloriosas de Rachel McAdams

Não, o filme é tudo menos glorioso como o titulo indica...mas há bastante pior.

Dito de outro modo, Morning Glory não traz nada de novo, tem um formato já explorado vezes sem conta, é previsível e aborda um tema [infotainment vs informação séria vs guerra de audiências] já muitas vezes retratado e visto mas até se vê bem, de preferência à tarde, desde que se saiba ao que "se vai": comédia ligeira sem pretensões a ser o novo "Quatro Casamentos e um Funeral" e que esquecemos cinco minutos após ter acabado - o que até é um bom antídoto para a atual situação do País...

O maior trunfo? 
Definitivamente Rachel McAdams naquela que é para mim a sua primeira performance acima da média.

Termino por referir que o filme pode estar a milhas de Network ou de Broadcast News mas ainda é definitivamente melhor que as manhãs do Goucha e afins...

Manhãs Gloriosas / Morning Glory
IMDB Users: 6.6/10 (7,221 votes) 91 reviews | Critics: 163 reviews  
Metascore: 57/100 (based on 38 reviews from Metacritic.com)

sábado, 26 de março de 2011

E continuando com Robin Skouteris...

[Another] Great Remix and Video by Robin Skouteris

Penso que melhor é impossível...

Great Remixes V: Born To Express Love (Madonna / Lady Gaga / David Guetta)

E se dúvidas existissem quanto às semelhanças entre as músicas...
Aqui surgem numa comunhão perfeita que até uma introdução "a inception" tem e fragmentos de "vogue" e "liquid love".

Boa remix sem dúvida [de Robin Skouteris] e um video definitivamente à altura que, além dos mencionados apresenta também cenas de "Bedtime Stories".

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hegemonia lusa no top 10 português

The Gift e Luisa Sobral entraram respectivamente para o segundo e terceiro lugares do top, cuja liderança continua a pertencer a Aurea.
Explode, dos Gift e The Cherry On My Cake de Lusa Sobral, completam agora um pódio integralmente português.

Nos dez primeiros lugares da tabela apenas um não é ocupado por um artista nacional: Sale el Sol, de Shakira. Tony Carreira, Cristina Branco, Deolinda em dose dupla, Mariza e o tributo Zeca Sempre ocupam as restantes posições do top ten.

Fonte: Diario Digital

E mais uma...

...de Luisa Sobral.
Já fazia falta uma artista assim...

AI 2011 (Top 11) - Pia Toscano (All In Love Is Fair)

Prometo não vos cansar com posts da ultima temporada do AI - a melhor de sempre! - mas a qualidade é tanta que às vezes tem de ser.
Mais um exemplo...

Imagem do Dia: Elizabeth Taylor no set de "Bruscamente no Verão Passado" (1959)

AI 2011 (Top 11) - James Durbin (Living For The City)

Outro que não falha!
Muito bom!

AI 2011 (Top 11) - Jacob Lusk (You're All I Need To Get By)

E, novamente, Jacob Lusk...

Going Back VIII: Pagos a Dobrar de Billy Wilder (1944)

Baseado no romance policial de James M. Cain, Pagos a Dobrar inspira-se num caso verídico ocorrido em 1927 e no qual um vendedor de seguros se envolveu com uma mulher casada e, com vista a obterem o respetivo seguro de vida, planeiam a morte do marido desta.

Considerado  o 53.º melhor filme de sempre para os votantes do IMDB, Pagos a Dobrar assume os seus pontos mais altos exatamente onde se verificou o toque do génio Wilder - ou seja, no argumento e na realização e é, exatamente pela conjugação dos dois, que resulta num filme extremamente consistente e engenhoso.
Nele não há falas superflúas e todas nos conduzem pela história e a ansiar por assistir ao seu desfecho.
 
E não deixa de ser curioso o facto de ter demorado apenas 4 semanas a filmar...
 
Nomeado para sete óscares [incluindo Filme, Realizador, Argumento e Atriz] e inserindo-se na saudosa categoria do film-noir, Double Indemnity é pois um filme que recomendo a todos aqueles que gostam de entretenimento inteligente à antiga.


Pagos a Dobrar / Double Indemnity
IMDB Users: 8.6/10 (40,931 votes) 205 reviews | Critics: 87 reviews

quarta-feira, 23 de março de 2011

A Última Lenda de Hollywood: Elizabeth Taylor (1932-2011)

Morreu hoje uma das minhas atrizes preferidas - de sempre - e que entrou em grandes títulos como Quem Tem medo de Virginia Woolf, Cleopatra, Um Lugar so Sol, O Gigante ou Bruscamente no Verão Passado.
Dotada de uma beleza e "luz" incomparável e fascinante e sempre com interpretações de uma complexidade e singularidade inoldidáveis, [Dame] Elizabeth Taylor ficará para sempre para a história do cinema como um dos seus "grandes" e para a história dos "homens" como daquelas que mais se preocupou e contribuiu para combater o flagelo da Sida.
A homenagem do OC e que consiga agora a calma e tranquilidade que tantas vezes lhe foram negadas em vida.
RIP.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Aqui fala-se de direitos, não de privilégios"

Made in Dagenham enquadra-se factualmente no movimento levado a cabo pelas trabalhadoras de uma fábrica da Ford (em Dugenham) que em finais dos anos sessenta do século passado, se manifestaram por via de greve e reivindicaram salário igual ao dos homens, estando historicamente na origem do Equal Pay Act.

Felizmente o tema é aqui abordado com mestria suficiente para fazer justiça ao feito e o fazer escapar ao formato televisivo, atendendo à bidimensionalidade de visão e personagens - daqueles de que a história é feita.  

É pois um filme empolgante, consistente e que apresenta um elenco irrepreensível - onde se destaca Sally Hawkins numa interpretação notável e estranhamente não nomeada para os óscares - e cuja visão  recomendo.

Pois, e agora genericamente falando, não basta termos consciência de onde viemos e da luta dos nossos antepassados pelos direitos mais básicos; há que também nos posicionarmos e continuar a luta - por uma sociedade mais justa e em prol de uma causa tão simples como a da igualdade...

Made in Dagenham / A Igualdade dos Sexos
IMDB Users: 7.0/10 (1,289 votes) 30 reviews | Critics: 117 reviews 
Metascore: 65/100 (based on 31 reviews from Metacritic.com)

Imagem do Dia: Keira Knightley+Annie Leibovitz=O Feiticeiro de Oz

Imagem do Dia: Julianne Moore+ Michael Phelps+Annie Leibovitz = A Pequena Sereia

Elogio Português XII: Luisa Sobral

E o mercado discográfico português não para de nos surpreender!
Depois de Aurea, eis outra revelação, ex concorrente do programa "Ídolos": Luisa Sobral
Eis os single/vídeo de avanço: Not There Yet

O exorcismo retroativo de "O Ritual"

Filmes há que nunca deviam ter sido feitos - tal é o disparate e o absurdo que retratam e como o fazem.

Centrando o seu tema na dualidade bem vs mal, Deus vs demónio e com exorcismos pelo meio, "The Rite - O Ritual" é o exemplo perfeito e acabado do que atrás refiro!

Com um argumento pleno de clichés do género, uma realização e efeitos pirotécnicos de gosto muito duvidoso e interpretações indiferentes de todo o elenco, aqui é caso para dizer que é mau demais para ser verdade!

E é de lamentar assistir a Anthony Hopkins numa performance que mais parece uma caricatura de Hannibal Lecter... 

Enfim, mau do principio ao fim.


O Ritual / The Rite
IMDB Users: 6.1/10 (4,206 votes) 76 reviews | Critics: 154 reviews  
Metascore: 38/100 (based on 33 reviews from Metacritic.com)

domingo, 20 de março de 2011

Os Filmes dos Óscares (III): Um Homem para a Eternidade (1966)

Penso que uma das razões pelas quais não me senti estimulado com este filme deve-se ao facto de o tema abordado já ter sido inúmeras vezes transposto quer para o pequeno quer para o grande ecrã; com efeito, nos dias que correm e passados 45 anos do lançamento do filme, a querela suscitada entre Thomas More [católico fervoroso] e Henrique VIII - que pretendia divorciar-se de Catarina de Aragão para se casar com Ana Bolena - já não é noviadade para ninguém.

Talvez se o tivesse visto no ano em questão (1966) a impressão causada tivesse sido outra...
Caso para dizer que, aqui e se outrora a questão do timing jogou a seu favor, agora o resultado é proporcionalmente o inverso. 

Visual e artisticamente datado, do filme retenho e saliento apenas a interpretação de Paul Scofield que encarnou a personagem de Thomas More com ambiguidade, fervor e consistência e com a qual acabaria por vencer o óscar na categoria de Melhor Ator do ano em questão.

Além desta, o filme venceu ainda nas categorias de Filme, Realizador (Zinnemann), Fotografia, Guarda Roupa e Argumento Adaptado e ficou-se pelas nomeações nas interpretações secundárias (Robert Henry VIII Shaw e Wendy Hiller).

A Man For All Seasons / Um Homem para a Eternidade


IMDB Users: 8.0/10 (12,961 votes) 134 reviews | Critics: 33 reviews
Também nomeados: Alfie, Vêm aí os Russos, Vêm aí os Russos, Yang-tsé em Chamas e Quem tem Medo de Virginia Woolf

segunda-feira, 14 de março de 2011

Uma surpresa intitulada "Os Agentes do Destino"

Partindo de uma novela de Philip K. Dick -  situada numa realidade na qual todos nós estamos incluidos num projeto/plano superior tendencialmente pré-definido e que questiona portanto o livre arbítrio - o filme de George Nolfi constitui, para mim, a surpresa do ano [até à data] e que recomendo plenamente!

Três trunfos fortissimos levaram-me a esta conclusão: 

a) um argumento imaginativo e engenhoso partindo da referida novela e assente na  mencionada relação inversa [pré-determinação vs livre arbitrio];
b) um sub-plot empolgante e entusiasmante e;
c) uma dupla de protagonistas (Matt Indomável Damon e Emily O Diabo Veste Prada Blunt) em topo de forma e que apresentam uma das melhores On-Screen Chemistry dos últimos anos! A escolha não poderia ter sido melhor, estando ambos notáveis e providos de uma humanidade e interligação irrepreensíveis!

E como se isto não bastasse apenas refiro que o acima indicado sub-plot consiste numa grande história de amor, uma das melhores que tenho visto e plenamente tornada credível pelos atores.


The Adjustment Bureau / Os Agentes do Destino
IMDB Users: 7.2/10 (6,195 votes) 106 reviews | Critics: 197 reviews  
Metascore: 60/100 (based on 41 reviews from Metacritic.com)

Feel-Good-Song XVI: Keemo, Tim Royko & Cosmo Klein - Beautiful Lie

domingo, 13 de março de 2011

Oscars-Gone-Wrong (V): Tan Dun vs Clint Mansell

Os filmes: Crouching Tiger, Hidden Dragon / O Tigre e o Dragão (OTEOD) por um lado e Requiem for a Dream / A Vida não é um Sonho (RFAD), por outro.
Penso que se lembrarão do primeiro [sim, aquele filme com artes marciais e que ganhou o óscar de melhor filme há uns anos atrás]; tenho a certeza que se lembrarão do segundo [caso o tenham visto; caso contrário, não sabem o que perderam!]

E lembram-se das respetivas Bandas Sonoras?
Do primeiro, da autoria de Tan Dun, certamente que não; já do segundo, a cargo de Clint Mansell posso adiantar-vos - para quem ainda não viu - que é das melhores de s-e-m-p-r-e e inesquecível para todos aqueles que já viram esta obraprima de Arronofsky [de O Cisne Negro]!

O que é gritante aqui é que a Banda Sonora de Clint Mansell [RFAD] não foi sequer nomeada para os óscares na cerimónia que premiou o filme de Ang Lee [OTEOD] em quatro categorias entre as quais a de Melhor Banda Sonora (Tan Dun) .

Eis outro caso em que a história acabou por fazer justiça pois várias foram as vezes em que esta [RFAD] joi utilizada em spots televisivos, séries e filmes.
Já da Banda Sonora de O Tigre e o Dragão não reza a história...
Eis do que falo...

sábado, 12 de março de 2011

Oscars-Gone-Wrong (IV): Humphrey Bogart vs Marlon Brando (1952)

Não que Bogart não merecesse um óscar pela sua interpretação em A Rainha Africana - e independentemente de dele não ser grande fã por o achar relativamente cabotino [ penso que com Bogart aplicar-se-á na perfeição a máxima primeiro estranha-se e depois entranha-se...simplesmente por ora ainda me fico pela primeira parte...] - mas sim porque no ano em questão um grande ator teve uma grande performance num grande filme e que é inquestionavelmente uma das melhores de sempre!

O ator: Marlon Brando
O Filme: Um Elétrico Chamado Desejo  

Precisam de mais argumentos?

Great Soundtracks XII: Tron (Daft Punk)

Injustamente esquecidos nos óscares, os Datf Punk compuseram aquela que foi, para mim, uma das melhores bandas sonoras do ano.
Mais adequado ao filme ao poderia ser e o resultado final é no minimo notável!


Oscars-Gone-Wrong (III): Rocky vs Taxi Driver (1977)

Apenas um título: Taxi Driver.
Repito: Taxi Driver.

Agora, passados 34 anos, pergunto - alguém consegue entender como é que:
a) Rocky venceu o óscar de melhor filme de 1977 e;
b) suplantou Taxi Driver na decisão final!

Felizmente a história acabou por fazer justiça e, se o filme de Scorsese é inquestionavelmente considerado uma verdadeira obraprima do cinema [que é!] já Rocky é considerado...tudo menos uma obraprima!

Oscars-Gone-Wrong (II): Reese Witherspoon (2006)

A concorrência poderia não ser de performances memoráveis como noutros anos mas se pensarmos que a indiferente e fraquinha Witherspoon (Walk the Line) venceu Judy Dench (Mrs. Henderson), Keira Knightley (Orgulho e Preconceito), Felicity Huffman (Transamerica) ou Charlize Theron (North Country - Terra Fria) na categoria de melhor atriz então todas as mencionadas pareceriam extraordinárias quando comparadas com a vencedora.

É o que sucede quando surge um hype generalizado que leva à atriz-do-momento...
o que efetivamente se veio a comprovar pois o sucesso de Witherspoon circunscreveu-se efetivamente ao ano em questão. 

Não que estivesse mal - longe disso, até esteve bastante eficiente - simplesmente nunca a sua performance, num mundo ideal, venceria um óscar em geral e a das suas opositoras em especial.

Oscars-Gone-Wrong (Part I): Uma Mente Brilhante (2002)

Ainda hoje não consigo entender como o medíocre e lamechas Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind) levou a melhor sobre Moulin Rouge, O Senhor dos Anéis (I), Gosford Park ou Vidas Privadas na categoria de melhor filme de 2002 quando qualquer um dos referidos era manifestamente superior ao filme em questão.
Já para não falar que foi, exatamente nesse ano, que o mestre Lynch nos brindou com uma obraprima intitulada Mulholland Drive e que teve apenas uma nomeação...[melhor realizador]

Caso para dizer, shame on you Academy, shame on you!

Looking Forward to...J.J.Abrams Super 8

Going Back VII: Adivinha Quem Vem Jantar (1967)

O filme de Stanley Kramer surge no ano anterior à morte de Martin Luther King e assume importância historico-cinematográfico por ter sido dos primeiros a centrar a sua temática numa relação inter-racial e nas suas implicações sociais.

Nomeado para dez óscares da Academia (entre os quais Filme, Realizador, Ator Principal - Spencer Tracy - e Atores Secundários) e vencedor em duas categorias  - Atriz (Katherine Hepburn) e Argumento Original - insere-se na categoria dos filmes-que-poderiam-ser-uma-peça-de-teatro, pela abordagem e espaço [fechado] em que se desenrola.

O enfoque é pois, aqui, predominantemente nas performances dos atores e no argumento e a esse nível tudo é irrepreensível.
Com interpretações notáveis do elenco sénior - Hepburn e Tracy por um lado, Beah Richards por outro e Cecil Kelaway no meio, todos nomeados para os óscares - e um argumento consistente e bem escrito, Adivinha Quem Vem Jantar é em suma um filme inteligente a ver, sem preconceitos.


Adivinha Quem Vem Jantar / Guess Who´s Coming to Dinner
IMDB Users: 7.7/10 (12,562 votes) 173 reviews | Critics: 33 reviews
Sinopse: Matt (Spencer Tracy) and Christina Drayton (Hepburn) are a couple whose attitudes are challenged when their daughter brings home a fiancé who is black.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tens a Certeza? - a resposta: sim...

...tenho a certeza que as duas horas que perdi a ver este filme foram mesmo...um desperdício!
Nada nele funciona: desde o argumento pobre, piroso e desinspirado, às interpretações medíocres do elenco em geral [excepção feita a Jack Nicholson], passando pela realização débil de James L. Brooks, tudo, mas mesmo tudo, é muito fraco. 

E não deixa de ser penoso pensar que o realizador que já nos deu filmes como o emocionante Laços de Ternura ou o delicioso Melhor é Impossível surge à frente de um projeto de filme que mais parece um mau episódio de Friends...

E ainda me questiono como pôde uma atriz medíocre como Witherspoon ter já ganho um óscar! Então se pensarmos que Glenn Close ou Julianne Moore nunca venceram a estatueta...enfm...prémios...!

Não fosse a interpretação de Nicholson e então o filme seria mesmo um perfeito desastre! 
Totalmente dispensável.

How do You Know / Tens a Certeza?
IMDB Users: 5.2/10 (2,841 votes) 66 reviews | Critics: 111 reviews 
Metascore: 46/100 (based on 38 reviews from Metacritic.com)

terça-feira, 8 de março de 2011

Best New Series: The Walking Dead (Season 1)

Já fazia falta uma série de zombies e, de preferência, boa.
Ora, The Walking Dead não só preenche a categoria como, e aqui é que ganha pontos, é bastante boa!

Nomeada para o Globo de Ouro na categoria de Melhor Série Dramática [que perdeu para Boardwalk Empire] e ovacionada pela crítica internacional [82/100 no Metacritic e 4.5/5 no site Highdefdigest] The Walking Dead é uma film-quality drama series plena de tensão, ambientada na perfeição [o seu ponto mais forte!] e tecnicamente irrepreensível, onde destaco por exemplo a caracterização e os efeitos especiais, visuais e sonoros - apenas para nomear alguns aspetos.

Com uma banda sonora de genérico inicial memorável, várias são as vezes que somos impressionados ou que damos saltos no sofá - ou seja, exatamente o que se espera de uma série desta natureza.

E já disse que era viciante?
Quando me apercebi já tinha visto a primeira temporada [seis episódios] de uma assentada  [modo de visionamento que recomendo] e já anseio por retornar aquela terra e época de zombies e almas penadas e perdidas!
Venha a próxima!

IMDB Users: 9.0/10 (25,373 votes) 138 reviews | Critics: 23 reviews

Deixo-vos com um dos trailers, elucidativo do que falo...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Box-Office USA - "Rango" lidera

1 Rango (2011) $38M $38M
2 Os Agentes do Destino (2011) $20.9M $20.9M
3 Beastly (2011) $10.1M $10.1M
4 Rédea Solta (2011) $9.02M $27M
5 Gnomeu e Julieta (2011) $6.91M $83.7M
6 Sem Identidade (2011) $6.62M $53.1M
7 O Discurso do Rei (2010) $6.5M $124M
8 Engana-me Que Eu Gosto (2011) $6.5M $88.2M
9 Sou o Número Quatro (2011) $5.7M $46.4M
10 Justin Bieber: Never Say Never (2011) $4.33M $68.9M

domingo, 6 de março de 2011

Great Soundtracks XI: Shakespeare in Love (Stephen Warbeck)

Nota: composição premiada com o óscar da Academia para Melhor Banda Sonora Original.

cks

Great Videos VII e Songs-I-Like XXXIII: Robbie Williams - Advertising Space

De Robbie Williams são vários os vídeos possíveis que poderiam integrar a categoria de Great Videos - ocorre-me por exemplo Come Undone, Rock DJ, Millennium ou Angels entre tantos outros.
Optei por este por ter por suporte uma música que considero extraordinária e melancólica como se de uma jornada de vida se tratasse.

Deixo-vos com Advertising Space:

sábado, 5 de março de 2011

Os Filmes dos Óscares (II) - A Paixão de Shakespeare (1998)

Nomeado para uns estonteantes treze óscares da Academia e vencedor em sete categorias - a saber, filme, atriz (Gwyneth Paltrow), atriz secundária (Judy Dench), Argumento Original, Banda Sonora, Direção Artística e Guarda Roupa - A Paixão de Shakespeare é aquilo a que posso designar por um filme em estado de graça.  

Com um elenco surpreendente de oscarizados - a começar pelas já referidas atrizes, passando por Colin Firth [vencedor em 2011 por O Discurso do Rei], Geoffrey Rush [vencedor com Shine], Ben Affleck [óscar de melhor argumento por O Bom Rebelde] e sem esquecer os nomeados Tom Wilkinson [Vidas Privadas] e Imelda Staunton [Vera Drake] - e  partindo de um argumento engenhoso, inteligente e singular, Madden constrói um filme apaixonante, que dispõe bem e empolga e nos deixa plenos de contentamento. 
É de paixão que aqui se fala e a esse nível Paltrow - escolha perfeita para o papel - e Phiennes estão notáveis ao transbordá-la por todos os poros! [Paltrow a receber o óscar aqui]
Tudo no filme é muito bom e, além do acima mencionado, destaco a extraordinária Banda Sonora da autoria de Stephen Warbeck e todo o primor e excelência ao nível técnico.

Bem sei que - não obstante as excelentes críticas que o filme teve, maxime 87/100 no metacritic - alguns discordam da minha opinião e prefeririam que tivesse sido O Resgate do Soldado Ryan, Elizabeth, A Barrera Invisível ou mesmo A Vida é Bela a vencer a categoria de Melhor Filme [ver vídeo aqui] simplesmente penso que poucos filmes conseguem refletir a paixão tão bem como este e acima de tudo com um "requinte de época" tão apurado!
Ou seja, óscares mais que merecidos!

IMDB Users: 7.4/10 (81,169 votes) 713 reviews | Critics: 114 reviews  
Metascore: 87/100 (based on 33 reviews from Metacritic.com)
Budget: $25 milhões; Box-Office - $289,317,794  
 
Sinopse: A young Shakespeare, out of ideas and short of cash, meets his ideal woman and is inspired to write one of his most famous plays [Romeo and Juliet].