domingo, 7 de novembro de 2010

The Kids Are All Right : o tema, a profundidade e as interpretações

Foi com alguma expectativa que vi "The Kids Are All Right" [TKAAR] atendendo à ovação crítica internacional de que tem sido alvo um pouco por todo o lado por onde tem passado e que o indica como um dos filmes certos nos dez eleitos para a categoria de Filme do Ano na próxima ediação dos Óscares.

E, como regra geral sucede nestas circunstâncias, sou obrigado a dizer que fiquei um bocadinho desiludido...
Não que TKAAR seja um mau filme. Longe disso! Muito pelo contrário, ate é bastante bom - simplesmente não tão bom como esperava.

A conjugação Bening + Moore + Ruffalo e o tema do casal gay [as duas primeiras] + inseminação interficial [onde entra o terceiro] + revelação posterior aos filhos tem tudo, a começar pela sua actualidade e pertinência, para o tornar num dos filmes do ano - simplesmente quase nunca consegue ultrapassar a mera enunciação da premissa das duas características apontadas.

Resulta então, num filme bem realizado e com interpretações notáveis do trio principal - eu apostaria inclusivamente em Bening e na nomeação para a categoria de Melhor Actriz e Moore e Ruffalo na categoria de actores secundários - e que apresenta um argumento inovador, simplesmente não muito aprofundado.

Não obstante, e também pelas razões apontadas, é sem dúvida um dos filmes que irá marcar este ano cinematográfico.
Pode não ser excepcional, mas é bastante bom e ocupa, até à data, o 5.º lugar no Top 10-2010 do OC.

The Kids Are All Right - 15/20

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