Raras são as vezes em que um álbum me cativa desde a primeira audição até à milésima - como provavelmente sucedeu com este, tantas foram as vezes que o ouvi.
O que começou com o descobrir de uma grande voz que ousou ingressar pelos campos nada usuais e fáceis da soul e do jazz, terminou com a constatação de estar perante uma Artista ,tal o brilhantismo e inovação das suas composições [aqui auxiliadas pela preciosa ajuda do produtor Mark Ronson] e, acima de tudo, a forma única e peculiar como as "interpretava"!
Felizmente não fui o único a chegar a esta conclusão, acabando Back to Black por vencer o grammy de Best Pop Vocal Album e "Rehab" os grammys relativos a Best Female Pop Vocal Performance, Song of the Year e Record of the Year.
Amy, por seu turno, foi considerada a Best New Artist na referida cerimónia e acabaria ainda por, entre muitos outros prémios, vencer 3 Ivor Novello Awards tal a qualidade das suas composições e escrita.
E não apenas os críticos se renderam à cantora, tendo o álbum atingido o feito de ser o mais vendido internacionalmente em praticamente 2 anos consecutivos (2007 e 2008!) ultrapassando a impressionante marca dos 5 milhões quer em 2007 (onde se sagrou n.º 1) quer em 2008 (onde se ficou pelo n.º2, ultrapassado apenas por "Viva la Vida" dos Coldplay).
Felizmente Portugal não foi exceção e conferiu ao álbum o galardão de tripla platina.
Pontos altos? É dificil individualizar quando o resultado é global mas a ter de mencionar apenas dois, saliento "Love is a losing game" e "Back to black".
Hoje, dia em que publico este post, o mundo está mais pobre por ter perdido uma das suas artistas "maiores" mas felizmente teve esta, em vida, o reconhecimento que lhe era devido, quer pelo público, quer pela crítica!
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