Entre O Deus da Carnificina, MI:4, A Toupeira e Inquietos apenas um houve que me entusiasmou verdadeiramente e foi, exatamente, o último mencionado.
Inquietos (4/5) - o último de Gus Van Sant - é um filme que aborda o tema de vida, da morte, do amor, da perda e de todas as coisas que entremeiam e é mágico, poético, terno, emocionante e apresenta um casting notável no que à dupla de protagonistas respeita, dotados de uma química memorável e irrepreensível.
Quanto aos outros três: O Deus da Carnificina (2/5) ficou muito aquém do que esperava, em especial atendendo à ficha técnica que elevou a fasquia ao trazer-nos Polanski a dirigir Foster, Winslet, Waltz e C. Reilly. Aqui o problema não foi nas performances - todas elas muito boas, excecionando-se no entanto Foster num relativo overacting - mas sim no argumento, a meu ver relativamente fraco.
MI:4 (3/5) cumpriu plenamente aquilo a que se propunha na vertente do cinema-espetáculo e brinda-nos com poderosas cenas de ação, imagens e empolgantes gadjets mas é, para mim, o pior da saga - talvez consequência de um casting mais fraco (maxime na figura do vilão). Não obstante, entretem plenamente.
Por fim, A Toupeira (2/5)...bem...em relação a este nem sei bem o que escreva pois há muito que não me sucedia estar praticamente todo o filme "às aranhas" e sem perceber o que ali se estava a passar; pelo que, das duas uma: ou o meu cérebro congelou durante duas horas ou a técnica de fita cola do realizador não funcionou e resultou numa enorme trapalhada...de positivo realço no entanto a banda sonora de Alberto Iglésias (habitual de Almodóvar) e a performance de Gary Oldman - tudo o mais permanece numa zona cinzenta e à espera de uma (eventual) segunda visão...
Sem comentários:
Enviar um comentário