O último Almodóvar não é, definitivamente, um dos seus melhores e encontra-se longe, muito longe, da genealidade e originalidade de "Tudo sobre a Minha Mãe", "Ata-me" ou "A Lei do Desejo".
Não quero com isto dizer que é mau, nada disso - até se vê bastante bem, está bem realizado e não é mau em nenhum dos seus componentes. Mas a questão é que não só não é mau como também não é muito bom...ou, dito de outro modo, o que tem de melhor é a premissa inicial de Thierry Jonquet e a sua adaptação para o grande ecrã. Tudo o mais é mediano ou satisfatório, mas apenas isso, ficando-se com a ideia que faltou ali alguma coisa ou eventualmente uma das marcas do realizador - aqui totalmente ausentes.
Caso para dizer que tal como o seu personagem, também aqui parece que Almodóvar "perdeu a sua pele".
O que é de lamentar.
La Piel que Habito / A Pele onde eu Vivo
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