Este filme peca, a meu ver, do mesmo mal que a expressão facial da sua personagem principal: aquela impassividade que por vezes resulta da velocidade de cruzeiro.
Nele não há curvas nem ultrapassagens à vista mesmo quando tal podia suceder e é almejado pela sua protagonista.
Talvez esse tenha sido o objetivo da realizadora como reflexo do encobrimento emocional (e físico) que a sua heroína vive; simplesmente faltou, a meu ver, aquele "rasgo" e chama latente que lhe poderia conferir algum momento de potencial catarse e de auto-descoberta de identidade [que é disso que aqui falamos].
O que ficou? Uma boa performance de Glenn Close.
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