sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Precious" e o cinema indie-realista norte americano

O MELHOR
a interpretação de Mo´nique, no papel da mãe de Precious e que caminha a largos passos para o óscar de melhor actriz secundária.

O PIOR
independentemente de retratar uma cruel realidade, o argumento - por não trazer nada de novo e longe de ser original - deveria ser mais denso e complexo, correndo deste modo o risco de ser visto por muitos como "a história da coitadinha"

O VEREDICTO
em teoria, das duas uma: ou se adora "Precious" por este simbolizar o cinema indie-realista americano ou se o considera como a história-da-coitadinha-à-qual-tudo-acontece-mas-que-continua-a-sonhar.
Na prática, inclino-me para o meio termo.
"Precious" não é de todo um grande filme como a crítica internacional nos levou a pensar mas também não é mau, longe disso.
É um filme consistente, equilibrado e com boas interpretações mas longe do bom realismo europeu  [vem-me logo à cabeça Mike Leigh por exemplo] - neste campo somos imbatíveis. 
Não obstante, é de louvar a tentativa.

"Precious" based on the Novel "Push" by Sapphire 13/20

Nota: Metacritic 79/100
Nota 2: Nomeado para 6 óscares - Filme, Realização, Actriz Principal, Actriz Secundária, Argumento e Montagem.

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