segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Óscares 2011: vencedores previsíveis na pior cerimónia de sempre

A 83.ª cerimónia dos óscares ficará para a história essencialmente por uma razão:
Teve o Pior anfitrião e a Pior gala de sempre!
Não poderia concordar mais com toda a imprensa internacional que refere que James Franco foi um verdadeiro desastre, sem carisma, sempre "sob o efeito de" [ou "stoned" como referem a maioria dos artigos de hoje] e com um olhar "no infinito", mal preparado e com vontade notória de "despachar o assunto". Salvou-se Anne Hathaway - que fez (e bem) o melhor que pode - simplesmente com uma nódoa como Partenaire não foi tarefa fácil...
A gala em si foi pobre, sem glamour, com Vts e textos desinspirados e nem um pouco imaginativa ou atual! Há muito que não assistia a uma cerimónia tão má!

Quanto aos pémios propriamente ditos, foram completamente previsíveis: O Discurso do Rei venceu 4 (filme, realizador, argumento e ator), o mesmo número que Inception (fotografia, som, efeitos sonoros e efeitos visuais) e A Rede Social 3 (argumento, montagem e banda sonora)
De ressalvar que historicamente O Discurso do Rei é, de todos aqueles que partiram com 12 nomeações, o menos premiado de sempre sendo True Grit o 3.ª maior perdedor de sempre (0/10) apenas ultrapassado por A Cor Purpura (1985 - 0/11) e A Grande Decisão (1977 - 0/11).

De ressalvar ainda 

Eis a lista de vencedores:
Melhor Filme - O Discurso do Rei
Melhor Realizador - Tom Hooper (O Discurso do Rei)
Melhor Actor - Colin Firth (O Discurso do Rei)
Melhor Actriz - Natalie Portman (Cisne Negro)
Melhor Actor Secundário - Christian Bale (The Fighter - Útimo Round)
Melhor Actriz Secundária - Melissa Leo (The Fighter - Último Round)
Melhor Argumento Adaptado - Aaron Sorkin (A Rede Social)
Melhor Argumento Original - David Seidler (O Discurso do Rei)
Melhor Direcção artística – Alice no País das Maravilhas
Melhor Banda Sonora Original - Trent Reznor e Atticus Ross (A Rede Social)
Melhor Canção Original - We Belong Together, de Randy Newman (Toy Story 3)
Melhor Fotografia – A Origem
Melhor Montagem - A Rede Social
Melhor Caracterização - O Lobisomem
Melhor Guarda Roupa - Alice No País das Maravilhas
Melhor Mistura de Som - A Origem
Melhor Montagem de Som - A Origem
Melhores Efeitos Visuais - A Origem
Melhor Filme em Língua Estrangeira - In a Better World (Dinamarca)
Melhor Documentário - A Verdade da Crise, de Charles Ferguson
Melhor Filme de Animação (longa) – Toy Story 3
Melhor Filme de Animação (curta) - The Lost Thing, de Shaun Tan e Andrew Ruhemann
Melhor Curta Ficção - God of Love, de Luke Matheny
Melhor Curta Metragem Documental - Strangers No More

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Going Back (Parte IV) - Férias em Roma (1953)

Dois aspetos que ficarão para sempre associados a Férias em Roma:
1. constituiu a estreia de Audrey Hepburn como protagonista e com ele assistiu-se ao nascimento de uma estrela e artista planetária;
2. foi com ele que Hepburn venceu o único óscar da sua carreira (recebeu outro em 1993 mas ao nível humanitário).
E, de facto, Hepburn é definitivamente o melhor que o filme tem! Plena de graciosidade, beleza e elegância enche o ecrã sempre que surge em cena com uma luz ímpar e inultrapassável - e isto é argumento mais que bastante para se ver - e gostar - do filme.

Porque o filme em si não é genial, longe disso.
Então e o que falha?
A meu ver, a escolha de Gregory Peck foi um notório erro de casting [pena que a 1ª escolha - Cary Grant - não tenha aceite o papel] porque lhe falta dimensão emocional e, consequentemente, química com a co-protagonista. O que é pena!

Não obstante, o filme vale, definitivamente, por Hepburn e pela realização subtil e elegante de William Wyler.


IMDB Users: 8.1/10 (33,884 votes) 164 reviews | Critics: 67 reviews  
Metascore: 76/100 (based on 7 reviews from Metacritic.com)

Óscar de Melhor Filme: 83 anos em 10 minutos (1927/28 - 2009)

Video do dia em Noite de Óscares

Vencedora do óscar de Melhor canção Original há precisamente 20 anos e a 7.ª melhor performance de sempre para a Billboard.
Do filme Dick Tracy, Madonna com Sooner or Later.

Oscar Night

O Discurso do Rei vs A Rede Social

Penso que na categoria de melhor filme a disputa será entre estes dois: o 1.º vencedor na Associação dos Produtores e dos Realizadores; o 2.º vencedor de 95% dos prémios da crítica.
Simplesmente como quem vota são os profissionais e não os críticos, penso que aqui o 1.º sairá vencedor - não obstante a clara vantagem artística e de mérito do 2.º [para mim inquestionavelmente o melhor filme do ano, simplesmente demasiadamente inteligente e cerebral para a Academia.].
 
Ou será Indomável o underdog da noite? Não me importaria nada! 

Quanto à categoria de Melhor Realizador apenas duas palavras: Seven e Fight Club! É preciso dizer mais?
Não obstante, o prémio da Associação de Realizadores atríbuido a Tom Hooper (quem? perguntam...) ensombra relativamente as suas possibilidades...mas se justiça for feita Fincher levará o óscar para casa.

Annette Bening vs Natalie Portman?

Neste campo não há grandes dúvidas - ou Portman ou Bening sairão vencedoras.
Em termos relativos penso que a interpretação da 1.º é a melhor do ano; simplesmente preferiria que Bening ganhasse - não apenas por este filme, mas sim pela respetiva filmografia e por já nos ter brindado com grandes performances como em Beleza Americana ou As Paixões de Júlia entre outros; Portman a destacar fez o quê? Closer e pouco mais. Não obstante, penso que será a vencedora da noite.

E mais não desvendo, não vão os meus adversários de apostas ver este post...

Razzies 2011 elegem "O Último Airbender" como o Pior Filme do Ano

Vencedores absolutos: O Último Airbender e Sexo e a Cidade 2.
Eis a lista de vencedores:

Worst picture: The Last Airbender
Worst actor: Ashton Kutcher (Killers and Valentine's Day)
Worst actress: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis and Cynthia Nixon (Sex and the City 2)
Worst supporting actress: Jessica Alba (The Killer Inside Me, Little Fockers, Machete and Valentine's Day)
Worst supporting actor: Jackson Rathbone (The Last Airbender and The Twilight Saga: Eclipse)
Worst eye-gouging mis-use of 3-D: The Last Airbender
Worse screen couple/worst screen ensemble: The entire cast of Sex and the City 2
Worst director: M. Night Shyamalan (The Last Airbender)
Worst screenplay: The Last Airbender
Worst prequel, remake, rip-off or sequel: Sex and the City 2

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Rede Social vence César de Melhor Filme Estrangeiro do Ano

Pode - injustamente! - não vencer o óscar amanha mas já ninguém lhe retira o título de filme mais premiado de sempre em certames extra oscares

Eis a lista (não traduzida) dos vencedores:

FOREIGN FILM: “The Social Network,” David Fincher
FILM: “Of Gods and Men,” Xavier Beauvois
DIRECTOR: Roman Polanski, “The Ghost Writer”
ACTOR: Eric Elmosnino, “Gainsbourg”
ACTRESS: Sara Forestier, “The Names of Love”
SUPPORTING ACTOR: Michael Lonsdale, “Of Gods and Men”
SUPPORTING ACTRESS: Anne Alvaro, “The Clink of Ice”
NEWCOMER, ACTOR: Edgar Ramirez, “Carlos”
NEWCOMER, ACTRESS: Leila Bekhti, “All That Glitters”
EDITING: Herve de Luze, “Ghost Writer”
CINEMATOGRAPHY: Caroline charpentier “Of Gods and Men”
FIRST FILM: Joann Sfar, “Gainsbourg”
ORIGINAL SCREENPLAY: Baya Kasmi, Michel Leclerc, “The Names of Love”
ADAPTED SCREENPLAY: Robert Harris, Roman Polanski, “The Ghost Writer”
COSTUME DESIGN: Caroline de Vivaise, “The Princess of Montpensier”
SHORT FILM: “Logorama,” François Alaux, Hervé de Crecy, Ludovic Houplain
MUSIC: Alexandre Desplat, “The Ghost Writer”
SET DESIGN: Hugues Tissandier, “Les Aventures extraordinaires d’Adèle Blanc-Sec”
SOUND: Daniel Sobrino, Jean Goudier, Jean-Baptiste Brunhes, “Gainsbourg”
ANIMATED FILM: “The Illusionist,” Sylvain Chomet
DOCUMENTARY FEATURE: “Oceans,” Jacques Perrin, Jacques Cluza

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nuno Maló vence categoria de Compositor Revelação do Ano

Prémio atribuido pela International Film Music Critics Association.
Os Parabéns do OC!

O algodão amargo de Blue Valentine

Blue Valentine - Só Tu e Eu aborda, tal como o título indica, as duas fases [possíveis] de uma relação amorosa: se por um temos o Valentine numa alusão ao padroeiro [feliz] dos namorados, por outro temos o blue na perspetiva do infeliz, triste...
Ora, e são exatamente essas duas [possíveis] realidades que caracterizam a relação de Michele Williams e Ryan Gosling - ambos com performances muito competentes e com uma química irrepreensível [estando inclusivamente a primeira nomeada para o óscar de melhor atriz].
Colocada esta questão prévia, o que acho que falta ao filme é, sinceramente, alguma originalidade no conceito e na sua concretização; dito de outro modo, vários foram os filmes que já abordaram esta temática e com resultados bastante mais conseguidos - vem me desde logo à cabeça o notável Revolutionary Road, por exemplo.

Dito isto, é um filme de cariz independente que se vê bem, é consistente mas que infelizmente nunca chega a atingir altas temperaturas - não obstante, recomendo, mais não seja pelas performances da dupla principal.

IMDB Users: 7.9/10 (9,036 votes) 103 reviews | Critics: 168 reviews  
Metascore: 81/100 (based on 42 reviews from Metacritic.com)

O Instinto de 127 Horas

Baseado na história verídica de Aron Ralston - um montanhista que se vê privado de mobilidade quando uma rocha lhe cai em cima de um braço, obrigando-o nas 127 h subsequentes a medidas extremas de sobrevivência - 127 Horas é acima de tudo, um hino à sobrevivência servido por uma performance bastante boa por parte de James Franco.

Mas não se pense que o filme é, por causa disso,  um filme monótono  e parado [afinal 90% da sua duração  consiste em cenas  de Franco imobilizado]...a opção de Boyle não foi definitivamente essa, incutindo ao filme uma componente dinâmica e visual que só o favoreceu e a nós enquanto espectadores.
"127 Horas" pode não ter muitas nem "grandes" falas nem um argumento por aí além [sendo talvez este o seu ponto mais fraco...] mas talvez também não precise e o defeito seja meu...afinal, talvez seja bastante o tema do instinto de sobrevivência que impressiona pela brutalidade das cenas e comove pela inesgotável força de viver do seu protagonista.
Em suma, posso não ter adorado mas gostei bastante!

IMDB: 8.4/10 (8,368 votes) 89 reviews
Metascore: 82/100 (based on 38 reviews from Metacritic.com)

O vazio de Sofia Coppola



Tal como o personagem que o habita, Somewhere é um filme vazio, sem concretização de conceito ou mérito artistico que o suporte e a confirmação, para mim, de que Sofia Coppola é um dos exemplos máximos da sobrevalorização no mercado cinematográfico actual.

Tudo nele resulta em pretensiosismo e já era altura de lho dizerem - os repetidos planos lentos de Somewhere soam a falso e são chatos e têm tudo menos a vertente poético-existencialista que aquela lhes quer conferir.

De positivo apenas a interpretação de Stephen Dorff  e única razão pela qual o filme não leva com uma bola preta [ou, um zero como queiram] mas que não o afasta no entanto da mediocridade.

IMDB Users: 6.5/10 (6,973 votes) 87 reviews | Critics: 214 reviews  
Metascore: 67/100 (based on 39 reviews from Metacritic.com)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Going Back (Parte III) - Os Acusados (1988)

Este FDS revi o filme Os Acusados (The Accused no original).
Tinha curiosidade em revê-lo porque na altura me tinha impressionado e porque me apetecia rever Jodie Foster na performance que lhe valeu o primeiro óscar da Academia [o segundo conseguiu-o com O Silêncio dos Inocentes].

Conclusões?
Foster está definitivamente bem e ainda bem que levou a estatueta para casa - i´m good with that!
O que não me lembrava é que Kelly McGillis era tão fraquinha e tinha tão pouca garra sendo o desnível de qualidades interpretativas entre as duas no minimo abissal. 

Quanto ao filme: é um facto que a cena final continua a ser bastante impactante  mas este é, no máximo, um telefilme razoável  que, hoje, já não  impressiona tanto como outrora; não obstante, vê-se bem e não chateia.

IMDB Users: 7.1/10 (11,538 votes) 81 reviews | Critics: 23 reviews

Grandes Fotógrafos VII: Liu Bolin - o homem invisível

Artista chinês (1973) conhecido por se fotografar pintado de modo a desaparecer na imagem e se confundir com ela - daí a designação "Homem Invisível".




Going Back (Part II) - Brief Encounter (1945)

Brief Encounter aborda a temática da mulher casada que questiona o seu casamento após conhecer um estranho pelo qual julga ter se apaixonado.
Soa-vos familiar?
Sim, agora percebo onde Eastwood se inspirou para o filme As Pontes de Madison County...junte-se sexo ao primeiro e temos então a atualização de Brief Encounter aos anos 90 tout court.

Muito bem escrito e com uma interpretação notável por parte de Celia Johnson - nomeada para os óscares com esta interpretação - Brief Encounter foi dos primeiros filmes da história do cinema a apresentar a figura do narrador participante [CJ] e ao incutir ao drama um tom confessional conseguiu David Lean [também nomeado] um resultado envolvente e intimista que permite a nossa integração na história e nos seus personagens.
Gostei!
IMDB Users: 8.2/10 (14,203 votes) 156 reviews | Critics: 67 reviews

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Going Back (Part I) - Now Voyager (1942)

  "Don't ask for the moon when we have the stars"

Now Voyager é aquilo a que chamo de "filme com camadas" ou, dito de outro modo, consegue assumir registos diferentes mas coerentes e ligados entre si e, por incrível que possa parecer, consegue o  feito em 1H50 - questiono qual a sua duração se fosse feito nos tempos que correm, época das looongas durações...penso, de facto, que não deverá por regra ser necessário muito mais tempo para contar [bem] uma história.

O melhor? Definitivamente Bette Davis!
Nomeada para os óscares com esta interpretação, está extraordinária como sempre e é notável a sua mutação ao longo do filme à medida que vai "ganhando força". 
E porque tudo nele gira à sua [Davis] volta, Now Voyager acaba por ser um filme sobre o vencer as adversidades, sobre o amor abnegado, sobre dignidade e  acima de tudo deixa-nos completamente embrenhados e envolvidos na sua história e nos seus personagens à medida que caminha para um final inesquecível...

IMDB Users: 7.9/10 (5,756 votes) 108 reviews | Critics: 31 reviews

Box-Office USA - Liam Neeson "é o número um"

1 Sem Identidade (2011) $21.8M $21.8M
2 Sou o Número Quatro (2011) $19.5M $19.5M
3 Gnomeu e Julieta (2011) $19.4M $50.4M
4 Engana-me Que Eu Gosto (2011) $18.2M $60.8M
5 O Agente Disfarçado: Tal Pai, Tal Filho (2011) $17M $17M
6 Justin Bieber: Never Say Never (2011) $13.6M $48M
7 O Discurso do Rei (2010) $6.57M $103M
8 The Roommate (2011) $4.1M $32.7M
9 A Águia da Nona Legião (2011) $3.56M $15M
10 Sexo Sem Compromisso (2011) $3.12M $66M

sábado, 19 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Looking Forward to...

A dureza melancólica de Despojos de Inverno

O filme Indie de 2010 traz consigo o peso de 4 nomeações para os óscares - entre as quais melhor filme - o prémio de melhor do ano no penúltimo certame do Festival de Sundance (2010) e a presença em inúmeros top 10/2010 da crítica internacional.

E posso afirmar que não desilude!
Despojos de Inverno retrata uma realidade muito diferente da nossa, onde os sorrisos não são vislumbráveis  nem o afeto é manifestável e onde tudo é árido e seco.

Retrata também a odisseia de uma nova heroína - a nomeada para os óscares Jennifer Lawrence - na tentativa de encontrar o seu pai, todos os segredos e revelações que vai descobrindo pelo caminho e códigos de silêncio com os quais é confrontada e que prevalecem perante o seu próprio próprio direito à vida ou integridadade física...

E fá-lo notavelmente! De um modo crú e duro como os personagens e paisagens que o integram, sem eufemismos nem subtilezas.

É um facto que tem um ritmo lento - o que poderá afastar alguns espetadores - mas, entrando-se na onda e iniciada a viagem é inegavelmente envolvente e marcante.


IMDB Users: 7.4/10 (17,102 votes) 146 reviews |  Critics: 225 reviews
Metascore: 90/100 (based on 38 reviews from Metacritic.com)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vergara for President!

Já a Halloween Freak que está ao lado...
Não podiam ser mesmo mais diferentes!
E escusado será dizer qual a minha preferida!...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Brit Awards 2011: Mumford and Sons e [novamente] Arcade Fire

Não apenas aqui no OC - onde obtiveram o 1.º (AF) e 3.º (MS) lugar nos melhores álbuns de 2010 - mas também na última edição dos Brit Awards onde saíram vitoriosos na mesma categoria.
E, novamente, não poderia estar mais de acordo.


Eis a lista de vencedores:
Melhor Álbum
Mumford and Sons (MF) - Sigh no More (na foto)
Melhor Álbum Internacional
Arcade Fire (AF) - The Suburbs
Melhor Single Britânico
Tinie Tempah - Pass Out
Melhor Artista Britânico
Plan B
Melhor Artista Britânica
Laura Marling
Melhor Grupo
Take That
Melhor Revelação Britânica
Tinie Tempah
Melhor Produtor Britânico
Markus Dravs
Melhor Artista Internacional
Cee Lo Green
Melhor Artista Feminina Internacional
Rihanna
Melhor Grupo Internacional
Arcade Fire
Melhor Revelação Internacional
Justin Bieber

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Downton Abbey considerada a Melhor Série para o Metacritic

Downton Abbey - a melhor série de época de 2010 para o OC - obteve a média de 92/100 no Metacritic e é atualmente a coqueluche da crítica norte americana. 
Mais justo não poderia ser!

Video do dia: Arcade Fire - Grammys 2011

Discurso de aceitação do Grammy para melhor álbum do ano, seguido da performance de Ready to Start...com um sorriso estampado na cara!

O Elogio Português: Nuno Maló

O OC felicita o compositor português Nuno Maló pelas duas nomeações obtidas nos IFMCA (International Film Music Critics associaton) a saber:

BEST ORIGINAL SCORE FOR A DRAMA FILM
• AMÁLIA, music by Nuno Maló
• BLACK SWAN, music by Clint Mansell
• THE KARATE KID, music by James Horner
• THE KING’S SPEECH, music by Al Desplat
• TRUE GRIT, music by Carter Burwell

 
 
BREAKOUT COMPOSER OF THE YEAR
• Óscar Araujo
• Arnau Bataller
• Daft Punk
• Herbert Grönemeyer
• Nuno Maló

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Resultados Sondagem OC dão maioria absoluta a "Inception / A Origem"

Inception / A Origem foi considerado o Melhor Filme de 2010 para os leitores do OC.
O filme de Nolan atingiu a marca expressiva e inequivoca de 51% dos votos seguido por A Rede Social com 24% e por um surpreendente 3.º lugar ocupado por O Segredo dos Seus Olhos com 13%.
O 4.º lugar foi ocupado por Kick Ass, Toy Story 3 e Shutter Island - todos com 8% dos votos submetidos.
Eu sou o Amor e Nas Nuvens ocuparam o 5.º lugar com 5% e por fim A Cidade e Um Homem Singular obtiveram 2% dos votos expressos.

Baftas 2011 premeiam O Discurso do Rei e David Fincher

Foram entregues ontem os prémios BAFTA (British Academy of Film and Television Arts) e, previsivelmente, O Discurso do Rei foi considerado o Melhor do Ano - não fosse a entidade responsável pelo evento...britânica.
A destacar ainda A Rede Social que venceu os prémios de Realizador (para Fincher), Argumento Adaptado e Montagem.
Eis a lista dos vencedores:

Film: The King's Speech
British Film: The King's Speech
Director: David Fincher, The Social Network
Original Screenplay: The King's Speech
Adapted Screenplay: The Social Network
Foreign Film: The Girl With the Dragon Tattoo
Animated Film: Toy Story 3
Actor: Colin Firth, The King's Speech
Actress: Natalie Portman, Black Swan
Supporting Actor: Geoffrey Rush, The King's Speech
Supporting Actress: Helena Bonham Carter, The King's Speech
Academy Fellowship: Christopher Lee
Outstanding British Contribution to Cinema: the Harry Potter films
Outstanding Debut: Four Lions, Chris Morris

Grammys 2011: Arcade Fire e a consagração do género Alternativo

Por esta ninguém esperava! Arcade Fire e o álbum The Suburbs venceu hoje a principal categoria dos Grammys ao ser considerado o melhor álbum do ano e a vencer pesos pesados como Eminem ou Lady Gaga.
Tal constituiu deste modo a primeira grande vitória do [dito] género alternativo [indie-rock] nos denominados "óscares da música" e que são o exemplo máximo da mainstream-music - o que não deixa de ser curioso.
Caso para dizer que ainda há esperança! Justiça foi feita. 

A outra surpresa da noite foi a vitória da cantora jazz Esperanza Spalding na categoria de Best New Act e a derrotar deste modo os favoritos Justin Bieber ou Florence and the Machine.

O grande derrotado? Eminem que, em 10 nomeações, venceu apenas 2 [álbum rap e performance rap a solo Not Afraid]

Maior número de vitórias: Lady Antebellum [5 entre os quais Gravação e Canção do Ano para Need You Now

Lady Gaga [Melhor Álbum Pop Vocal (The Fame Monster), Melhor Performance Pop Vocal Feminina e Melhor Vídeo Musical Curto (Bad Romance)]; [O guitarrista] Jeff Beck; [o cantor R&B] John Legend e [o produtor de música clássica] David Frost saíram todos vitoriosos em 3 categorias, uma a mais que Herbie Hancock, Jay-Z, Alicia Keys, The Roots, Keith Urban e BeBe Winans, vencedores em 2 categorias.

Nomeados e vencedores aqui

sábado, 12 de fevereiro de 2011

In the Spotlight: Lady Gaga - Born this Way - Plágio ou Inspiração?

Não vou corroborar de tantas críticas negativas que hoje li na Internet a respeito do novo single, lançado ontem, e que insistem no facto de este mais não ser do que um plágio de madonna no que a Express Yourself respeita, com spoken words de Vogue e uns toques de Ray of Light.
Isso é inegável mas...porque não?
Não estão os artistas constantemente a influenciar-se uns aos outros e não é tal normal e aceitável?
E não será qualquer cantora pop sempre comparada a Madonna por ter sido esta a percursora e que lhes abriu o caminho?
Digo e reafirmo, deixemos cada uma no seu lugar e permitamos a sua coexistência.

Born This Way pode não ser inovadora mas também com tantas expetativas geradas à sua volta dificilmente o seria - afinal falamos da artista que mais sucesso tem atualmente ao nível mundial e do sempre desafiador 1.º single do segundo álbum.
E pode soar a feira popular ou a um remix dos anos 90 para discoteca mas é bem disposta, tem uma boa mensagem e será certamente das músicas mais ouvidas em 2011.
Não está ao nível de Bad Romance, Dance in the Dark ou Telephone mas também não ofende.
Agora só espero pela versão acústica onde, tenho a certeza, ganhará outra dimensão.

Imagens do dia: Minogue 2007 vs Gaga 2011

É impressão minha ou são relativamente parecidas?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

In the Spotlight...Cut Copy´s Zonoscope

A classificação de 8.6 em 10 no Pitchfork faz prever um excelente álbum, ao nível dos anteriores e de audição obrigatória!
(Opinião do OC em breve)

London Film Critics Circle premeia A Rede Social como o Melhor Filme do Ano

Foram entregues esta noite os prémios da LFCC e novamente A Rede Social e Fincher saíram vitoriosos!
O filme pode perder o óscar para o Discurso do Rei mas já ninguém lhe tira o feito de ser o filme mais premiado de sempre nos certames e círculos de críticos extra óscares.

Eis a lista completa (não traduzida).
 
Film The Social Network
British Film The King's Speech
Foreign Film Of Gods and Men

Director  David Fincher, The Social Network
British Director Tom Hooper, The King's Speech
Breakthrough British Filmmaker Gareth Edwards, Monsters
Screenplay Aaron Sorkin, The Social Network
Actress Annette Bening, The Kids Are All Right
British Actress Lesley Manville, Another Year
Actor Colin Firth, The King's Speech
British Actor Christian Bale, The Fighter
British Supporting Actor Andrew Garfield, The Social Network
British Supporting Actress Olivia Williams, The Ghost Writer
Young British Performer Conor McCarron, NEDs
Excellence in Film KRISTIN SCOTT-THOMAS

Great Covers XIII - George Michael - The First Time Ever I saw your Face

Original de Peggy Seeger (escrita por Ewan Maccoll)

Great Covers XII - Madeleine Peyroux - Dance me to the end of Love

Original de Leonard Cohen(1984).

Seems like old times...

Meryl The Iron Lady Streep e Glenn Albert Nobbs Close a antecipar um duelo de titãs nos Óscares 2012?
Aceitam-se apostas...

O Discurso do Rei: o Crowd Pleaser do Ano

Se há um filme este ano que, penso, agradará praticamente todos os seus espetadores esse é certamente O Discurso do Rei.
Porque emociona sem ser lamechas;
Porque o elenco é muito bom, tendo Firth a melhor interpretação do ano [a par de Natalie Portman em O Cisne Negro] e estando Bonham Carter e Rush ao mais alto nível;
Porque a história é enternecedora e está muito bem contada e;
Porque dispõe bem quem o vê e é sem dúvida o feel-good-movie do ano. 

Se o considero o Melhor Filme do Ano?
Não, longe disso - esse lugar continua destinado a A Rede Social como já foi referido por mim inúmeras vezes e que não repetirei.
Além de entender que falta ao filme alguma bidimensionalidade e habilidade na realização e uma vertente mais grandiosa e riqueza ao nível técnico [fotografia, direção artística, guarda roupa, etc] que regra geral associo aos filmes de época...mas talvez o intuito de Hooper fosse criar um bromance mais intimista...quem sabe?
Não obstante, aqui o que conta é a história e os seus personagens - e a esse nível é bastante consistente.

Se acho que vai ganhar o Óscar de Melhor Filme do Ano?
Sim - pelas razões também já invocadas aqui.

Se me importo que tal suceda?
Que remédio...
Pois, no fundo, O Discurso do Rei acaba por ser um típico Oscar-made-movie no sentido clássico do termo e por vezes também não incomoda que a história se repita.
Em especial quando tal sucede com um filme do qual também se gostou - como foi o caso. 
Além de que A Rede Social passará a integrar o grupo de Citizen Kane, Taxi Driver ou Pulp Fiction , ou seja, daqueles que, merecendo, não venceram o óscar...  


Nota: crítica alterada após segundo visionamento.

O Discurso do Rei (The King´s Speech)
IMDB Users: 8.5/10 (27,536 votes) 281 reviews | Critics: 244 reviews  
Metascore: 88/100 (based on 39 reviews from Metacritic.com)