sexta-feira, 26 de junho de 2009

A morte daquele que não necessitava de auto-proclamação...

Quando soube da morte de Michael Jackson e li todas as reacções à mesma pensei: que exagero era apenas um cantor pop que teve 10 anos de sucesso a solo ao nível mundial [os Jacksons Five nunca atingiram verdadeiramente a escala mundial] e que teve musicas marcantes e um move ontológico [moonwalk] tout court.

Depois, fui confrontado com um dos inúmeros documentários que foram exibidos na televisão mundial sobre o dito e pensei: bem, de facto até teve o seu impacto nas eras em questão.
Quer nos anos 70 com os J5 quer nos anos 80 a solo - quer pelas musicas quer pelas coreografias quer pelos videos [e a importancia inegavel de Thriller no dominio dos videos, onde pela 1ª vez surge um como se tratasse de um mini filme com argumento, uma pequena obra], quer pela importancia na iniciativa USA for Africa quer por tudo isto ter sido conseguido por um negro, enfim...varios factores contribuiram para que reconsiderasse a minha opinião.

E, acabei o dia com uma opinião diferente: vou esquecer o declinio dos ultimos 15 anos e ver apenas MJ no seu melhor que, quando o era, era perfeito.
Sim, não soube acompanhar a evolução dos tempos como sucedeu com Madonna mas o seu trono continua inabalável.
Nenhum outro chegou sequer perto e isso é, desde logo, demonstrativo da sua importancia e talento.

The King is Dead, long live the King que, continua a ser MJ mesmo depois da sua morte.

Songs I Like XI-XII: Antony & the Johnsons - "Hope there´s Someone" & "Soft Black Stars"



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Feel Good Song IX e Álbum do Dia: BEP - "I Gotta Feeling" e "The E.N.D."

Muito boa onda e extraida de um album que para mim foi uma alegre surpresa!
A música promete ser uma das músicas do verão 2009 e já entrou directamente para o n.º 2 do Top Americano - cujo n.º 1 é ocupado pela também excelente "Boom Boom Pow".

BEP versão hip hop meets dance num álbum com energia do principio ao fim!
Muito bom!

BEP: "The E.N.D." (the Energy Never Dies) 3.5 /5

terça-feira, 9 de junho de 2009

A vida em 12´12´´

Uma curta prodigiosa que concentra toda uma panóplia de emoções e que nos deixa de sorriso na cara :)

Vá lá, bem sei que actualmente 12´12´´ já é bastante mas...vale mesmo a pena!




Nota: tirado daqui

Terminator Salvation: 2H of pure male entertainment

















E tem-se exactamente o que se esperava: 2h de pura acção num filme tecnicamente irrepreensível.
Excelente fotografia e efeitos especiais [em especial, sonoros], direcção artística e BSO [de Danny Elfman], passando por uma excelente escolha de casting que dá pelo nome de Sam Worthington tudo concorre e contribui para fazer de T4 um dos melhores do ano até à data.

Terminator Salvation ***1/2


domingo, 7 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sim, é boa. Mas não a comparem a Mariza.

Todo o hype à sua volta é justificado com a eterna necessidade de todos nós em encontrar a next big thing.
Carminho canta bem, sem súvida; mas, por favor, não a comparem a Mariza!
Onde uma é excepcional a outra é boa. O que já não é mau. De todo! Mas não comparável.
Deixo-vos com Carminho vista por João Botelho.

"Deixa-me entrar" de Tomas Alfredson: a qualidade subtil

Tal como esperava - atendendo à ovação generalizada pela crítica estrangeira - posso afirmar-vos que "Deixa-me entrar" ["Let the right one in" no original] é um filme Muito Bom e que vale bem o seu visionamento.

Muitos aspectos há a salientar, desde a excelente realização à notável fotografia e banda sonora, passando pelas interpretações em geral e argumento em especial.

Dizer que "Let The Right One In" é um horror-movie sobre vampiros é injusto e limitativo porquanto aborda de forma notavelmente elegante e terna questões tão "simples" como a amizade e o amor.

Média de Críticas Internacionais: 82/100
"Deixa-me Entrar" ****

Here & Now: A noite de Wilde

O PIOR: as actuações dos ABC e dos CKTC...quem?

IGUALMENTE-MAU-MAS-NÃO-TAO-MAU: Nick Kershaw

A DESILUSÃO: o cabotino e canastrão Rick Astley.

O MELHOR: Kim Wilde que, mesmo com mais vinte kilos conseguiu a única actuação da noite digna de destaque. Boa presença, interactividade com o público e setlist.

O MOMENTO DA NOITE: [quase] qualquer um da Kim Wilde em especial "You Keep me Hangin´on" "Kids in America" e [o final de] "Cambodjia"

DIGNA DE [algum] DESTAQUE [mas nada de extraordinário]: Belinda Carlisle. Boa voz e imagem mas a pouca interactividade com o público e emoção confere-lhe a mediania.

O BALANÇO: festival esquecível de onde apenas relembrarei Wilde e o péssimo som que o Pavilhão Atlantico efectivamente tem.

BGT: Os vencedores